Camaçari (BA) — Uma projeção que circula em análises setoriais e ganhou força nos últimos dias coloca a Dax Oil, instalada no Polo Industrial de Camaçari, como peça de um possível novo capítulo do refino na Bahia: inauguração/entrega prevista para maio de 2026 e capacidade estimada em milhares barris por dia (b/d), associada a um movimento de ampliação.
O Painel Dinâmico da ANP do governo federal é uma das principais referências públicas para enxergar o parque de produtores e refinadores, e ele deixa claro o foco do dado: capacidade autorizada e informações declaradas pelos agentes nos sistemas regulatórios.
A Bahia já tem um nome central quando o assunto é refino: a Refinaria de Mataripe, que a Acelen afirma ter capacidade para processar mais de 300 mil barris/dia, com peso relevante no abastecimento do Nordeste.
As novas refinarias em Camaçari e na RMS
Uma ampliação relevante de refino na RMS tende a puxar a engrenagem de apoio: transporte de insumos e produtos, armazenamento, terminais e serviços industriais especialmente em um território já estruturado como o Polo de Camaçari.
Uma operação de refino agrega valor industrial e movimenta fornecedores e serviços. Mas o efeito fiscal não é automático: no Brasil, a tributação e a dinâmica do ICMS de combustíveis têm regras e arranjos complexos, e o resultado depende de como se dão saídas, transferências, enquadramentos e cadeias de circulação.
A Dax Oil volta ao centro do radar porque o setor passou a tratar a unidade de Camaçari como candidata a um salto de capacidade para milhares de b/d, com janela apontada para maio de 2026.
























