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Rumores sobre desistência de ACM Neto em 2026 dividem bastidores políticos na Bahia

Foto-Redes Sociais

O peso da memória de 2018

Nessa sexta-feira 19, uma reportagem publicada pelo Bahia Notícias levantou a hipótese de que o ex-prefeito de Salvador, ACM Neto (União Brasil), estaria “jogando a toalha” na corrida pelo governo da Bahia em 2026. O portal atribui a especulação a movimentações de aliados que vêm migrando para a base do atual governador Jerônimo Rodrigues (PT) e ao receio de repetição do cenário de 2018, quando Neto desistiu de disputar o pleito estadual, indicando José Ronaldo para a missão.

A lembrança ainda é viva na política baiana: em 2018, então como prefeito da capital, Neto recuou de enfrentar Rui Costa (PT) e abriu espaço para José Ronaldo. Essa decisão, considerada estratégica por uns e covarde por outros, deixou marcas na avaliação de sua capacidade de assumir riscos em eleições estaduais. O temor de um “filme repetido” alimenta rumores de bastidor.

Aliados migrando para Jerônimo

É fato que alguns prefeitos e lideranças locais têm trocado o grupo de Neto pelo de Jerônimo. Exemplos pontuais já foram noticiados em veículos locais, como a Piata FM e o Portal Minas Bahia, citando figuras municipalistas importantes. No entanto, a dimensão dessa “fuga” ainda não indica uma debandada generalizada, e a narrativa pode estar mais ligada a movimentos individuais do que a uma perda de base sólida.

Em contrapartida, há fatos recentes que contradizem a tese da desistência. Em 15 de setembro de 2025, o presidente nacional do PL, Valdemar da Costa Neto, declarou em entrevista que o partido apoiará ACM Neto em 2026. Além disso, o próprio ex-prefeito tem reiterado publicamente sua intenção de disputar o Palácio de Ondina, destacando-se como principal nome da oposição baiana.

Outro elemento que enfraquece a narrativa de recuo é o desempenho nas pesquisas. Levantamentos divulgados pela Quaest e pelo Instituto Paraná Pesquisas nos últimos meses colocam ACM Neto à frente de potenciais adversários, incluindo Jerônimo Rodrigues. Esse cenário positivo fortalece a lógica de que desistir agora não faria sentido estratégico.

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