Se você já sentiu aquele frio na espinha ao ver que sua declaração de Imposto de Renda foi retida, sabe bem a dor de cabeça que isso causa. E em 2025, os motivos continuam os mesmos, mas a Receita Federal está cada vez mais afiada na fiscalização. Entenda por que tanta gente está caindo na malha fina e como evitar esse sufoco?
Quase 57,4% das retenções são por deduções, e despesas médicas lideram com 51,6% do total. O problema? Muita gente tenta inflar os gastos de saúde ou não tem como comprovar o que declarou. A Receita bate cruzado: se o médico não declarou o recebimento, o seu abatimento pode ser rejeitado. Ou seja, sem nota fiscal? Pode esquecer o benefício!
Se você omitiu qualquer centavo, cuidado! 27,8% das retenções acontecem por rendimentos não declarados, seja de um bico, um aluguel que caiu na conta ou até aquele PIX de um serviço prestado. A Receita cruza os dados direto com bancos e empresas. Achou que ia passar despercebido? Achou errado!
Se você informou um valor de Imposto Retido na Fonte (IRRF) e sua fonte pagadora informou outro, a Receita acende o alerta vermelho. 9,4% das retenções vêm dessa diferença nos números. E aí, quem arca com as consequências? O contribuinte, claro. Se não bateu, já sabe: vai cair na malha fina.
Fez doação para um fundo de criança ou cultura? Boa ação! Mas 2,7% dos retidos esqueceram que isso tem um limite e precisa ser declarado certinho. Se tentou empurrar um valor maior do que o permitido, a Receita simplesmente corta. Acredite, ela não é nada generosa!
Recebeu atrasados, precatórios ou verbas trabalhistas? Pois é, 1,6% das retenções acontecem porque os dados do pagamento não batem com a declaração. Seu patrão informou um valor, você declarou outro? A Receita vê tudo e não perdoa.
Essa é de lascar: 1,1% das retenções ocorrem porque o contribuinte declarou um imposto pago diferente do que realmente quitou no carnê-leão ou no imposto complementar. Pagou, mas informou errado? A Receita não quer saber, vai te segurar na malha fina até você provar!
- Confere tudo antes de enviar! Até um número trocado pode te ferrar.
- Guarde os comprovantes! Receita não aceita “foi sem querer”.
- Não invente! Se não tem como provar, não deduza.
- Declare tudo que recebeu! O Leão tem olhos de águia.
A Receita Federal não brinca em serviço e, se você não quer virar estatística em 2025, o jeito é fazer tudo direitinho. Errou? Prepare-se para gastar tempo (e paciência) resolvendo o problema!
Por A. Almeida
