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Deputados Rejeitam Impostos sobre Grandes Fortunas

A emenda não passou na Câmara, sendo rejeitada nessa quarta-feira durante a votação das alterações no novo sistema tributário.

Por A. Almeida

Nos últimos meses, o Brasil tem debatido intensamente a necessidade de uma reforma tributária que, de fato, promova justiça fiscal e permita um equilíbrio econômico entre diferentes classes. Dentro dessa proposta, foi apresentada uma emenda parlamentar que previa a criação de um imposto sobre grandes fortunas, um mecanismo amplamente discutido em países ao redor do mundo. A proposta definiria um tributo para quem possuísse patrimônio superior a R$ 10 milhões, criando uma base de arrecadação que, em teoria, deveria reduzir desigualdades e fornecer mais recursos ao Estado.

Para ser o mais justo possível, a emenda sugeria a criação de faixas de alíquotas de acordo com o tamanho da fortuna. Para patrimônios entre R$ 10 milhões e R$ 40 milhões, a alíquota seria de 0,5%. Fortunas entre R$ 40 milhões e R$ 80 milhões pagariam 1%, enquanto quem tivesse mais de R$ 80 milhões contribuiria com 1,5%. O critério anual garantiria que os valores fossem reavaliados a cada ano, promovendo uma tributação atualizada e mais precisa.

Apesar de bem estruturada, a emenda não passou na Câmara, sendo rejeitada nessa quarta-feira durante a votação das alterações no novo sistema tributário. Essa decisão representa uma frustração para aqueles que defendem uma maior equidade fiscal, enquanto reflete também o posicionamento de deputados em relação à carga tributária sobre as classes mais abastadas.

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