O medo virou rotina nas ruas de Camaçari
A sensação que predomina entre quem mora ou passa por Camaçari hoje é de insegurança constante. Não é mais coisa de jornal ou relato distante; agora, cada cidadão sente na pele. Assaltos à luz do dia, roubos a estabelecimentos comerciais e tiroteios em plena área urbana transformaram o dia a dia da cidade. Famílias vivem aflitas, com medo até de deixar os filhos brincarem nas calçadas, situação que já virou algo comum. Afinal, a violência aqui não escolhe hora nem lugar, e o medo agora faz parte da rotina.
Quem conhece Camaçari sabe bem: a violência não apareceu do nada. O desemprego crescente e a desigualdade social são combustíveis para o crime. Com fábricas fechando as portas ou reduzindo pessoal, muita gente ficou sem chão. Jovens sem trabalho, famílias inteiras passando sufoco para garantir comida na mesa e contas em dia acabaram empurrando muita gente pro desespero. Não à toa, quase 60% das pessoas apontam claramente que o desemprego impulsiona a violência. É simples assim: sem oportunidades, cresce o crime, o tráfico toma força, e a esperança vai diminuindo.
“Diga aí, Camaçari”: população pediu socorro contra a insegurança
Durante a campanha, Caetano ouviu bastante o povo pelas ruas e bairros da cidade no movimento “Diga aí, Camaçari”. E ficou claro o recado: a segurança pública virou prioridade absoluta. Os moradores clamam por policiamento mais efetivo, iluminação nas ruas e medidas concretas que reduzam a criminalidade. Afinal, ninguém aguenta mais viver sob tensão, sair cedo e voltar tarde sem ter certeza se chega bem em casa. É pedido urgente, real, sem frescura: resolver essa insegurança, que já está sufocando todo mundo.
Mas não é só a violência que deixa o morador de Camaçari sem dormir direito. A saúde pública que andou esquecida por muito tempo pela gestão anterior: ainda não foi completamente resolvida; faltam médicos, faltam medicamentos e as licitações para compras de materiais médicos parecem intermináveis. O transporte público? Nem se fala. Os poucos ônibus lotados, demorando horas pra passar, sem contar as comunidades mais afastadas, onde nunca chega transporte. Essas situações se somam à inflação galopante e ao custo de vida que disparou aqui na região metropolitana. Aluguéis subindo rápido e falta d’água frequente completam um cenário desanimador.
Herança complicada da gestão anterior dificulta melhorias rápidas
Muita gente da cidade percebe claramente que grande parte dos problemas atuais é herança de quem governava anteriormente. Os serviços públicos essenciais, que já não estavam bons devido ao descaso ou à incompetência gerencial, seguem avançando lentamente, deixando os moradores em uma situação ainda mais complicada.
O que preocupa é que vários cargos estratégicos ainda são ocupados por pessoas da antiga gestão, dificultando ainda mais as mudanças rápidas que o povo espera. Com poucos recursos e muita coisa urgente para resolver, a gestão atual precisa enfrentar esse desafio de frente, sem demora, e com decisões firmes.