A Bahia acaba de ganhar um reforço poderoso na luta contra a dengue, e essa novidade vem do céu. Imagine só: drones sobrevoando áreas que muitas vezes são inacessíveis por terra, capturando imagens que revelam muito mais do que podemos ver a olho nu. Essa é a cena que está se tornando comum em diversas localidades do estado, marcando o início de uma era onde a tecnologia se junta ao esforço humano para salvar vidas.
Para Rute Carvalhal, engenheira de Segurança do Trabalho, Conselheira do Crea-Bahia e servidora da saúde no município de Camaçari. “Este é apenas o começo. A utilização de drones no combate à dengue na Bahia abre portas para uma série de possibilidades no futuro. Pode-se imaginar a expansão dessa estratégia para outras regiões e até mesmo para o combate a outras doenças. É a prova de que, quando a tecnologia e a dedicação humana andam de mãos dadas, somos capazes de superar desafios que antes pareciam intransponíveis.” Afirmou Rute.
Esses pequenos, porém, ágeis, dispositivos estão sendo utilizados para identificar focos do mosquito Aedes aegypti, o grande vilão por trás de doenças como dengue, Zika e Chikungunya. O que antes exigia extenuantes buscas manuais e a entrada em locais muitas vezes perigosos, agora pode ser feito de forma rápida e segura, graças à visão privilegiada que os drones oferecem.
A Tecnologia a Serviço da Saúde
Rute carvalhal entende que: “A Bahia está na vanguarda de um movimento que combina inovação, saúde pública e participação comunitária. É um exemplo brilhante de como enfrentar problemas antigos com soluções modernas, demonstrando que, mesmo diante de adversidades, sempre há espaço para a esperança e para novas conquistas.” Concluiu.
O processo é simples, mas extremamente eficaz. Os drones, equipados com câmeras de alta resolução, sobrevoam áreas específicas, captando detalhes que seriam impossíveis de serem vistos do solo. Essas imagens são então analisadas por agentes de endemias, profissionais treinados que sabem identificar potenciais criadouros do mosquito, como acumulações de água parada.
Esse método não apenas acelera a detecção de focos, mas também permite que as equipes de combate à dengue sejam mais assertivas em suas ações. Em vez de dispersar esforços em vastas áreas, podem direcionar suas intervenções para pontos específicos, aumentando significativamente a eficácia de suas operações.
A chegada dessa nova tecnologia tem gerado um sentimento de esperança entre os moradores. Afinal, a dengue não é apenas uma doença; é um problema social que afeta a qualidade de vida, a produtividade e, em casos mais graves, pode levar a óbito. Com os drones, a sensação é de que a luta contra o mosquito ganhou uma nova e poderosa aliada. Além disso, essa iniciativa promove uma maior conscientização sobre a importância de evitar a proliferação do Aedes aegypti. Ao ver a tecnologia sendo aplicada em prol da comunidade, as pessoas se sentem mais motivadas a participar ativamente do combate, eliminando possíveis focos de água parada em suas próprias casas e vizinhanças.
Uma resposta
Sra Rute atuante como sempre!