Aqui no nosso ambiente de trabalho, o dia começa com o aroma do café fresco. A bebida, é um verdadeiro ritual que nos prepara para enfrentar a labuta diária. Enquanto o computador ainda está desligado, já estamos mexendo na cafeteira, esperando o primeiro gole que vai trazer a energia necessária para começar o dia. E o nosso colega, que adora contar as histórias do passado, sempre tem algo curioso a compartilhar.
Nosso colega jura que o coador de pano tem raízes na sua família, mais especificamente com a sua avó, Dona Tereza, lá de Camaçari. Ela, casada com um chefe de estação de trem, teria revolucionado o jeito de fazer café. Embora não haja registro histórico que comprove isso, é impossível não se encantar com essa história familiar que traz um toque de nostalgia e tradição para a nossa rotina. E quer saber? Talvez ela tenha mesmo popularizado o coador em sua comunidade, afinal, essas tradições muitas vezes nascem da boca a boca.
Mas, de acordo com relatos históricos, a prática de coar café em pano remonta à Segunda Guerra Mundial, quando os soldados, em meio às dificuldades, usavam meias para preparar a bebida. Essa solução improvisada deu origem ao que conhecemos hoje como coador de pano, associando o ato de tomar café a um símbolo de resistência e criatividade diante das adversidades.
Aqui na estação de trabalho, o que importa de verdade é encontrar o café perfeito. Cada um tem suas preferências – uns preferem os grãos mais claros, outros os mais torrados. O que importa é a experiência de tomar aquele gole que faz toda a diferença no nosso dia. E, entre uma tarefa e outra, sempre estamos descobrindo novos sabores, novas marcas, novas maneiras de apreciar essa bebida tão essencial.
Especialistas concordam: a origem dos grãos influencia diretamente no sabor do café. Grãos vindos de regiões montanhosas, com temperaturas mais amenas, tendem a ser mais ricos em sabor e aroma. Por aqui, já experimentamos grãos de várias partes do mundo, sempre buscando aquela xícara perfeita que combina com nossas manhãs e tardes com o ritmo frenético do trabalho.
Se tem uma coisa que aprendemos ao longo do tempo é que o café especial vai além do sabor. Ele envolve o processo de torra, a seleção dos grãos e até o tipo de água usada no preparo. Cada detalhe conta para transformar a experiência de tomar café em algo único e prazeroso. E para nós, que lidamos diariamente com prazos e metas, essa pausa para o café é um momento precioso.
O que realmente nos une, além do trabalho, é esse ritual matinal e vespertino. O café, além de trazer energia, carrega histórias, tradições e momentos de união. E cada gole traz um pouco dessa mistura de passado, presente e o sabor do que está por vir.
