Por A Almeida -Dentro das recomendações feitas, destaca-se o pedido para que as empresas de transporte não suspendam, interrompam, cancelem ou alterem itinerários das linhas do transporte público metropolitano sem um consenso.
A Região Metropolitana de Salvador vive um verdadeiro inferno com a saída das empresas Avanço e Costa Verde, A situação que se desenrola afeta diretamente a vida de milhões, e o Ministério Público anunciou as medidas que devem ser implementadas para garantir que a rotina da população seja impactada o mínimo possível.
As empresas Avanço Transporte e Costa Verde, responsáveis por uma significativa parcela do transporte metropolitano de Salvador, anunciaram de forma unilateral a suspensão de suas linhas. O impacto? Potencialmente, milhões de pessoas afetadas. A decisão, tomada sem a deliberação da Agerba, foi vista como um retrocesso e uma atitude contrária ao ordenamento jurídico. Afinal, estamos falando de uma área sensível que toca a vida de cada um que depende do transporte público para se deslocar pela cidade.
A Resposta do Ministério Público
Não demorou muito para que o Ministério Público da Bahia entrasse em cena. Com a rapidez que a situação exigia, recomendações foram feitas não apenas às empresas envolvidas, mas também às Prefeituras da Região metropolitana e à Agerba. O objetivo? Garantir o funcionamento do transporte metropolitano. A suspensão unilateral das linhas foi um verdadeiro choque, uma interrupção abrupta que precisava de resposta. E assim, o promotor de Justiça Pablo Almeida, juntamente com o MP, passou a buscar soluções para que a vida na cidade pudesse retomar seu curso com a menor quantidade de obstáculos possível.
Dentro das recomendações feitas, destaca-se o pedido para que as empresas de transporte não suspendam, interrompam, cancelem ou alterem itinerários das linhas do transporte público metropolitano sem um consenso. A Prefeitura de Salvador também recebeu recomendações específicas: que promova o incremento de linhas municipais na orla, uma medida para atender as demandas extraordinárias decorrentes desta situação. Além disso, a Agerba foi instada a não determinar novos cancelamentos ou alterações de itinerários sem o devido consenso técnico interinstitucional.
À medida que as conversas avançam e as medidas são implementadas, fica a esperança de que soluções efetivas sejam encontradas para garantir o direito de ir e vir da população. A reunião promovida pelo MP no próximo dia 18 será importante para entender os próximos passos e garantir que as ações tomadas estejam alinhadas com as necessidades daqueles que dependem diariamente do transporte público metropolitano.
Este momento de transição na cidade de Salvador e Região Metropolitana é um processo de quanto a gestão do transporte público é essencial para o bem-estar da população. As decisões tomadas agora terão um impacto significativo na vida diária de milhões,