Ícone da música e da moda, ela chegou a defender uma música no III Festival Internacional da Canção, no Rio, em 1968
Uma das maiores vozes francesas da segunda metade do século XX, Françoise Hardy morreu nesta terça-feira (11), aos 80 anos. A morte foi confirmada por seu filho, Thomas Dutronc, nas suas redes sociais.
Não há confirmação, até o momento, da causa de sua morte, mas a cantora tratava um câncer na faringe desde 2021. Anos antes, em 2004, ela já havia recebido o diagnóstico de um câncer linfático.
O talento e a beleza a levaram também ao cinema, atuando em longas como “Castelo na Suécia” (1963), de Roger Vadim; “Une balle au coeur” (1966), de Jean-Daniel Pollet; e “Masculino e feminino” (1966), de Jean-Luc Godard, além de participações em filmes como “O que é que há, gatinha?” (1965), dirigido por Clive Donner a partir de roteiro Woody Allen, comédia em que contracenou com Peter Sellers e Peter O’Toole.
Em 2018, a cantora e compositora lançou seu último álbum, o 28º de sua carreira, “Personne d’autre”, fortemente influenciado pelos anos tratando o linfoma. No ano passado, Françoise foi a única representante da França no ranking elaborada pela revista americana Rolling Stone das 200 melhores cantoras de todos os tempos.
fonte -O globo