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MORRE DIVALDO FRANCO CRIADOR DO ESPIRITISMO MODERNO

Na noite de terça-feira, 13 de maio. Salvador perdeu um dos seus maiores filhos: Divaldo Pereira Franco, médium, educador, escritor e orador espírita, faleceu aos 98 anos, deixando uma legião de admiradores mergulhada em profunda emoção. O médium partiu em decorrência de falência múltipla dos órgãos, após uma longa batalha pela vida, agravada por um câncer de bexiga diagnosticado em novembro de 2023.

Divaldo era um nome entre os estudiosos e simpatizantes do Espiritismo. Ele era uma ponte entre mundos, entre o visível e o invisível, o racional e o espiritual, o medo e a fé. Com mais de 600 livros psicografados, traduzidos para dezenas de idiomas, suas mensagens tocaram corações em todos os cantos do planeta. Seu trabalho ultrapassa a literatura. Ele era, acima de tudo, um educador da alma. Quem já o ouviu falar sabe: não se saía de uma palestra de Divaldo da mesma forma que se entrou.

Para Divaldo, morrer nunca foi o fim, mas apenas uma travessia. E ele falava disso com uma doçura impressionante. “A vida não termina no túmulo”, dizia, sempre com um sorriso leve, quase infantil, mas carregado de sabedoria. E é talvez por isso que sua partida dói tanto, porque parece que ele estava preparado, mas a gente nunca está.

Divaldo foi um agente de transformação social. Com a fundação da Mansão do Caminho, no bairro de Pau da Lima, dedicou-se por décadas à educação e ao acolhimento de crianças e jovens em situação de vulnerabilidade. Foram milhares de vidas tocadas, alimentadas, instruídas e amadas ali. É impossível pensar em Salvador sem associar o nome de Divaldo à luta por dignidade e amor ao próximo.

Assim que a notícia foi confirmada, uma onda de homenagens começa a se espalhar pelas redes sociais. Espiritistas, religiosos de outras crenças, escritores, jornalistas, políticos, artistas… todos deixam suas palavras de carinho e reconhecimento. O nome de Divaldo Franco rapidamente chega aos assuntos mais comentados no país. E merecidamente. Poucos nomes uniram tanta gente em torno de uma mensagem de  amor. O consolo é saber que Divaldo vive no que escreveu, no que disse, no que fez e principalmente, no que inspirou.

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