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Morre Washington Olivetto, o Pai da Publicidade

Por A. Almeida

Washington Olivetto, o pai da publicidade brasileira, nos deixou após meses de internação no hospital Copa Star, no Rio de Janeiro, devido a complicações pulmonares. Ele faleceu de falência múltipla de órgãos, encerrando uma vida repleta de criatividade, inovação e realizações que transformaram o cenário da publicidade mundial. Sua ausência deixa um vazio profundo, no coração dos familiares e amigos. E em toda uma geração de publicitários que se inspiraram em sua genialidade.

Não é exagero dizer que Washington Olivetto moldou a publicidade no Brasil e contribuiu para elevar nossa publicidade ao cenário internacional. Seu trabalho à frente de grandes campanhas e sua capacidade única de capturar o espírito brasileiro o tornaram uma figura icônica. Quem não se lembra do garoto Bombril, um personagem que se tornou parte do imaginário coletivo e exemplificou o poder do storytelling em criar conexão com o público?

Washington conquistou mais de 50 Leões no Festival de Cannes, sendo um dos publicitários mais premiados de todos os tempos, um verdadeiro feito para um latino-americano. Em 2001, ele fez história como o primeiro da região a ganhar um Clio, reconhecimento que eternizou seu nome na publicidade global.

Washington ficou internado por quase cinco meses, lutando contra as complicações pulmonares que culminaram na sua morte. Durante esse período, o mundo da publicidade acompanhava apreensivo a situação, na esperança de uma recuperação. A perda de Olivetto é uma perda pessoal para os que conviveram com ele, e para o Brasil uma perda profissional inestimável para todo o mercado publicitário. Sua maneira única de ver o mundo, de transformar uma ideia simples em algo genial, vai fazer muita falta.

Olivetto foi um verdadeiro cronista do Brasil. Suas campanhas falavam com as pessoas de forma direta, cativante e, muitas vezes, com uma dose de humor e ironia que só ele sabia empregar. Ele sempre soube como transformar um produto comum em algo especial, algo com o qual as pessoas pudessem se identificar. Esse legado continua vivo, inspirando novos publicitários a seguirem seus passos e a não terem medo de serem ousados.

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