Na próxima quarta-feira (17), os Servidores do Estado da Bahia partirão do estacionamento do Shopping Bahia em carreata. A partir das 7h, servidores públicos das mais variadas categorias se reunirão para marcar uma posição firme frente às autoridades estaduais. Munidos de cartazes e faixas, eles se preparam para um trajeto cheio de significado até o Centro Administrativo da Bahia (CAB). O trajeto da carreata, passando por vias importantes de Salvador, é um grito por reconhecimento e justiça. Ao chegarem ao CAB, o ambiente pode se transformar em um fórum de vozes que não querem mais ser silenciadas. Com a entrega de um documento reivindicatório ao governo, os sindicatos marcam também o início de uma luta por negociações justas.
O Peso das Perdas
Entre os pontos mais dolorosos para esses trabalhadores está a inflação acumulada que supera os 54% desde 2015. Esse número é a realidade de vida de muitas pessoas. “O que recebemos não cobre mais as necessidades básicas.” Essa é a voz de muitos que, mesmo com eventuais ganhos indiretos ao longo dos anos, sentem no bolso o peso de uma moeda que vale menos.
Uma Mesa de Negociação
Um dos principais pedidos dos sindicatos é a criação de uma mesa de negociação geral. “Não queremos apenas um ajuste linear, queremos discutir o Planserv, queremos melhorias que reflitam nosso esforço diário”, afirma um dos representantes do movimento. Este espaço de diálogo é visto como essencial para que todas as categorias possam discutir suas necessidades específicas, que variam desde ajustes salariais até melhorias nas condições de trabalho.
A luta dos servidores estaduais da Bahia é um apelo para que toda a sociedade reconheça e valorize o serviço público. “Quando lutamos por melhores condições, estamos lutando por uma Bahia melhor para todos”, reflete uma servidora. Cada pequeno avanço na melhoria dos serviços públicos reflete diretamente na qualidade de vida de cada cidadão baiano.
Esta mobilização deixa clara a urgência e a profundidade das reivindicações dos servidores. O governo agora tem a responsabilidade de responder com ações concretas que promovam um futuro mais justo para aqueles que dedicam suas vidas ao serviço público. A esperança é que este dia marque o início de um diálogo construtivo.