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Em meio à efervescência cultural e econômica que caracteriza o Carnaval de Salvador, uma preocupação vem ganhando destaque entre os vendedores ambulantes que atuam no circuito Dodô (Barra-Ondina): a segurança da estrutura de passarelas montadas especificamente para o evento.(ESSA PARTE DO TEXTO FOI RETIRADA POR SOLICITAÇÃO “AMIGÁVEL “DO CREA-BA , CONSIDERANDO QUE O CONSELHO FAZ APENAS A VISTORIA PARA IDENTIFICAR SE A ATIVIDADE ESTA SENDO REALIZADA POR PROFISSIONAL DEVIDAMENTE QUALIFICADO ) , O site levantou questionamentos quanto à integridade e adequação delas para suportar o intenso tráfego de pessoas durante os dias de festa e a responsabilidade dos órgão fiscalizadores.
A festa de Momo, celebrada com grande pompa em Salvador, é também um período de intensa atividade econômica, especialmente para os vendedores ambulantes. No entanto, este ano, a empolgação dá lugar a uma crescente inquietação. Em conversas reveladas pela TV Bahia, muitos expressaram receio quanto à estabilidade e segurança da passarela instalada na Barra, um dos pontos nevrálgicos da celebração.
A preocupação central reside na forma como a estrutura foi ancorada – ou, mais precisamente, na percebida falta de ancoragem adequada. A ausência de ferros firmemente fixados à parede, optando-se, em vez disso, por uma base de sustentação na areia, é vista pelos ambulantes não apenas como um potencial risco à sua segurança, mas também à dos milhares de foliões que por ali transitam.
Diante das apreensões levantadas, a promotora de Justiça fez recomendações enfáticas aos órgãos responsáveis. Mesmo com a liberação do uso das estruturas por parte dos órgãos competentes, sublinha-se a importância de seguir rigorosamente todas as medidas de segurança recomendadas. Isso inclui a proteção das balaustradas do Porto da Barra ao Morro do Cristo, consideradas de valor histórico e cultural inestimável para a cidade de Salvador.
Esta recomendação baseia-se não apenas no valor intrínseco desses elementos arquitetônicos, mas também em pareceres técnicos e vistorias que apontam para a inadequação da estrutura montada. Esses exames técnicos, realizados pelo Núcleo de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico e Cultural (Nudephac) e pela Central de Apoio Técnico (Ceat), revelaram falhas que poderiam comprometer tanto a segurança dos usuários quanto a preservação do patrimônio.
A celebração do Carnaval em Salvador é uma manifestação cultural de imensa relevância, atraindo visitantes de todo o mundo e desempenhando um papel vital na economia local. No entanto, a segurança dos participantes, sejam eles vendedores ambulantes, artistas ou foliões, não pode ser negligenciada em nome da tradição.
A situação atual exige uma resposta rápida e eficaz por parte das autoridades competentes, garantindo que as estruturas montadas sejam seguras e estejam em conformidade com todos os padrões técnicos necessários. Mais do que isso, é fundamental que haja um diálogo aberto e transparente com todos os envolvidos, especialmente com aqueles que dependem economicamente do Carnaval, para que suas preocupações sejam ouvidas e devidamente endereçadas.
À medida que Salvador se prepara para mais uma edição de seu famoso Carnaval, é imperativo que a segurança de todos os participantes seja colocada em primeiro plano. A situação relatada pelos vendedores ambulantes destaca a necessidade de uma vigilância constante e de uma gestão responsável das estruturas temporárias instaladas para o evento.
As festividades carnavalescas são um pilar da identidade cultural de Salvador

Uma resposta
O título antecipa tragédia, pergunta-se é torcida? O texto informa que os órgãos competentes liberaram o uso das estruturas, ora se se os órgãos competentes o fizeram, quem irá contradizer e com base em que?
Os ambulantes reclamam (sempre) eles são mais competentes que os órgãos que liberaram as estruturas?