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Controle da Mpox: A Importância de Estocar Vacinas e Prevenir Novos Casos

Sinais e sintomas da mpox

O Ministério da Saúde destacou uma série de sintomas que devem ser observados. Entre eles estão as erupções cutâneas ou lesões de pele, que são um dos sinais mais visíveis. Além disso, a adenomegalia, caracterizada pelo inchaço dos linfonodos, febre, dores no corpo, dor de cabeça, calafrios e uma sensação geral de fraqueza, são sinais que não devem ser ignorados. A identificação precoce desses sintomas é fundamental para evitar a propagação da doença.

A Secretaria de Saúde do município precisa agir com urgência para assegurar a proteção da população contra a mpox, doença que já foi chamada de varíola dos macacos. A prevenção começa com a antecipação, e, para isso, é fundamental que o município já tenha encaminhado um ofício ao Ministério da Saúde solicitando informações sobre a disponibilidade de novas doses de vacina e a previsão de entrega. Isso é importante para garantir que o estoque local esteja preparado para atender qualquer eventualidade.

A situação atual da mpox na Bahia

A Bahia tem visto um aumento preocupante nos casos de mpox em 2024, com várias confirmações após análises do Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen-BA). Embora dois casos ainda estejam sob investigação, felizmente, nenhuma morte foi registrada até o momento. Um relatório recente revelou que 21 dos pacientes infectados são residentes de Salvador, o que reforça a necessidade de uma resposta rápida e eficaz na capital e no interior.

A volta da mpox como uma emergência global

Na última semana, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou novamente a mpox como uma emergência de saúde global. Essa decisão foi tomada devido ao aumento alarmante de casos em países africanos, impulsionado por uma nova cepa do vírus, que é considerada mais letal. Embora não haja registros dessa variante no Brasil até agora, o alerta serve como um lembrete de que não podemos baixar a guarda.

A vacinação contra a mpox começou no Brasil em 2023, após a aprovação provisória pela Anvisa do imunizante conhecido como Jynneos ou Imvanex. Diferente de outras vacinas, essa pode ser aplicada tanto como prevenção quanto após a exposição ao vírus. Inicialmente, a vacinação foi destinada a grupos específicos, como pessoas vivendo com HIV e profissionais de laboratório que manipulam o vírus. Contudo, com o aumento dos casos, é essencial ampliar essa cobertura para outras populações vulneráveis.

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